segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Botafogo - Vida nova - Por Vinicius Carvalhosa


Depois de derrotar o Vitória - embora ainda sem convencer a torcida - o Botafogo finalmente voltou a respirar aliviado no Brasileirão. O time não jogou bem, Wellington Paulista e Renato Silva se esforçaram mais uma vez em provar para a torcida que eles não têm condição de jogar na primeira divisão, mas um fato na noite salvou tudo. E o nome desse fato é Zárate.

"El Mamute" Zárate provou que, apesar da aparência rechonchuda, ele tem como ajudar o time. Lutou muito, deu trabalho para a defesa baiana e terminou com um gol marcado. Gol importantíssimo, por sinal, já que foi o gol de empate dos alvinegros, quando a torcida já estava impaciente e doida pra esganar os já citados W. Paulista e R. Silva. Entre uma cochilada e outra da defesa do time de Salvador - sempre com preguiça - El Mamute aproveitou para mostrar que alguém em General Severiano sabe usar a cabeça para marcar gols. Wellington Paulista já cansou de provar que é incompetente nesse quesito. Não só nesse, é verdade, mas isso é assunto para uma outra postagem. E o outro atacante do Botafogo, Fábio, também já cansou de provar que não é muito fã de fazer gols de cabeça. Eu nem cito Jorge Henrique e Gil porque esses dois se recusam a fazer gols de qualquer tipo que sejam.

Whatever, o gol de Zárate deu novo ânimo à equipe na partida e impulsionou a virada - muito graças ao golaço de Lúcio Flávio. E já que tudo estava dando certo naquela noite, porque não um golzinho também do André Luís, aquele que nunca faz gols? Final, 3x1 para os cariocas, quebrando uma incômoda seqüência de jogos sem vencer.

Agora é essencial vencer o Santos no próximo sábado - dia 18, no Engenhão - para seguir sonhando com Libertadores. Sonho difícil, é verdade, mas ser botafoguense é ser eternamente otimista e pessimista, por mais incoerente que isso seja. Somos pessimistas o suficiente para acreditar em uma virada heróica do adversário quando estamos vencendo por 5x0 aos 40 do segundo tempo. E otimistas o bastante para acreditar em ataques compostos por Ademílson e Rodrigão - como em 2002, ano do rebaixamento. Ou, se preferirem, acreditar que um time com Wellington Paulista e Renato Silva pode se classificar para a Libertadores. Eu acredito.

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