Vasco - Os 12 trabalhos de Hércules - Por Thiaguinho Teixeira

Saudações Vascaínas,

Lamentávelmente o que venho relatar é mais um fim de campeonato melancólico para a torcida mais bonita do Brasil. Neste domingo, acompanharemos o início dos 12 trabalhos que “Renato Hércules Gaúcho” terá de realizar, em sua incessante tentativa (e ele conseguirá se Deus quiser, eu prometo que subo de joelhos as escadarias da Facha) de tirar o Vascão da degola.

No próximo domingo o Gigante da Colina pega o Ipatinga em Minas Gerais, tendo agora a responsabilidade de matar um leão por jogo -neste caso o Tigre mineiro- se quiser continuar na elite do futebol brasileiro. “RENIGHT Gaúcho” (O Treinador-garotão-rei da noite) surpreendeu à todos que (como eu) pensavam que ao pisar no tapete São Januário daria a bola para os meninos brincarem de rachão (assim como nas aulas de Ed.Física de meu saudoso CPII), e realizou ontem à tarde um treinamento tático com duas formações (Duas? Será? Que avanço!). No entanto o treinador ainda não decidiu se entrará com o 3-5-2 ou com o 4-4-2 (Ah! Gente. Já treinou 2 formações, queriam que já tivesse escolhido?!”), onde há a opção de começar com Alex Teixeira (Aquele da multa rescisória de 100 milhões) ou Ernane, o "Kaká da Colina" (Essa comparação “É brincadeira” como diz o canhotinha de ouro Gérson) as duas ilusões de craque que tentam nos convencer desde a Era do Gelo, digo a Era Eurico Miranda. De certo (infelizmente) é que contemplaremos a estréia do zagueiro-lambão Fernando (Ah! Que Saudade do Mauro Galvão) e do lateral Baiano (pelo menos é melhor do que o menino Marcus Vinícius, peraí, até o escritor Alex Campos é melhor que ele), além do retorno de Valmir na esquerda (o canelinha de vidro, mas que ao menos é um lateral esquerdo de ofício, neste elenco improvisado) e do goleiro Tiago que cumpria suspensão(Comenta-se que ao decorrer do jogo pode ser substituído por um atacante).

Será uma partida de seis pontos, já que os clubes tentam empurrar um para o outro o incômodo passaporte para a série B. O que nos resta é apoiar o time nestas 12 últimas batalhas, em busca dos 19 pontos que tirarão do Vasco a amarga mancha na história, até agora conhecida apenas por times de menor expressão como o Foguinho (de palha) e o Florminense (time de machão). Como todo vascaíno estarei firme e forte acompanhando pela tv (Isso se a mais Linda “deixar”) esse grande clássico (Calo-me, calo-me até eu me deixei louco) e rezando para que o Vasco pegue (e vença) o lanterna e não a lanterna.