segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Vasco - Derrota aumenta a probabilidade de rebaixamento. Por Thiago Teixeira


Como era de se esperar a Caravela vascaína movimentou-se mais um quadrado neste tabuleiro do campeonato brasileiro, que medido por rodadas apresenta ao time da Colina um melancólico horizonte, a segunda divisão.
Na reestréia do treinador (não consigo chamá-lo de técnico) Renato Gaúcho, o bacalhau saiu do Parque Antarctica na noite de ontem com mais uma derrota para o clube paulista em menos de uma semana. Diferente do time da última quarta-feira, ainda comandado por Tita, o que se viu foi um Vasco mais ofensivo, porém igualmente limitado, duelando com um Palmeiras bem armado taticamente, entrosado e aproveitando o talento individual de Diego Souza e o oportunismo de Alex Mineiro para fazer jus à vice-liderança do campeonato.

Em sua estréia no gol cruzmaltino o jovem goleiro Rafael (que ao menos se mostrou mais equilibrado emocionalmente do que seus companheiros de posição e não comprometeu nenhum atacante ao ser expulso) foi exigido logo no início da partida ao defender um chute frente a frente do atacante Kléber. O Palmeiras seguiu dominando a partida até que chegou ao gol com Diego Souza livre de marcação na área vascaína. Como em suas últimas atuações no campeonato o meia Madson (o anãozinho habilidoso) mostrou empenho em criar as jogadas de ataque, desta vez com o auxílio de Alex Teixeira (eterna promessa), mas esbarraram na marcação alviverde.
Na segunda etapa, o Vasco voltou com mais disposição, e conseguiu equilibrar o jogo até a expulsão, “dois pesos e duas medidas” de André, já que Kléber (o atacante-lutador que na rua deve bater em idosos, deficientes e criancinhas que estejam em seu caminho) do Palmeiras mostra-se desleal na maioria de suas partidas e não é convidado ao vestiário mais cedo (Estranha coincidência na arbitragem que acompanha o Grêmio e o Palmeiras e que determina campeões como o Corinthians de 2005). A entrada de Pedrinho e Abubakar foram inúteis, já que sem ritmo de jogo não puderam fazer a diferença no Palestra Itália. Restando 15m do fim da partida, o atacante Alex Mineiro mostrou oportunismo (ou a sorte que acompanha certos jogadores de habilidade questionável a artilharia dos últimos campeonatos) após mais um cochilo (ou a hibernação que perdura desde o início da temporada) da frágil (foi um elogio) zaga carioca, fechando o caixão vascaíno.

Ainda à beira do gramado o mais experiente tripulante da navegação não mais gritava o que seus companheiros tanto esperavam ouvir após meses em alto mar, mas sim trocava o “Terra à vista” por um pronunciamento evidenciando a rachadura no elenco (um bravo rugido de: "Vamos cair desse jeito, com esse time") e que provavelmente será um determinante foco para caminhos amargos e desconhecidos da história vascaína, a abominável série B (3 toques na madeira).

5 comentários:

Anônimo disse...

Renato Gaúcho nunca foi técnico , nem escolher time de botão o coitado deve saber !

Tárik de Souza disse...

Renato foi técnico. Um técnico centroavante, no sentido mais adjetivo do vocábulo.

Anônimo disse...

Acredito que vcs vascaínos no final das contas são culpados pela atual situação dos vascú. Amaram o Eurico, se deixaram cegar por causa de título em que na verdade foram conquistados quando Antonio Calsade (ou sei lá como se escreve) era presidente e Eurico era só um pau mandado. Era só um darth vader do Palpatine hauhau

Anônimo disse...

Renato e técnico brasfoot,elifoot...rsrsr

Esta de Parabéns blog maneiro.
vlw

Anônimo disse...

Renato e técnico de brasfoot,elifoot...rsrsr

Esta de Parabéns blog maneiro.
vlw