quarta-feira, 29 de outubro de 2008

VASCO - O Retorno do (Anti) Herói vascaíno - Por Thiago Teixeira



Saudações Vascaínas,

Inicio este comentário aplaudindo de pé o brilhante concerto (e conserto também, em relação ao time) exibido no Serra Dourada na última rodada. Que vitória meu Deus, que vitória!

Com um show do Cavaleiro das Trevas de São Januário - vide o anti-herói que vive no ostracismo de sua Batcaverna, até ser solicitado em uma situação emergencial - o bacalhau deu um importante passo (importantes como às passadas do fenômeno Usain Bolt) para iniciar a sua arrancada na corrida dos que beiram e fogem da série B.
"Renight Gaúcho", o treinador garotão, apresentou uma equipe bem composta em um 3-6-1 onde a defesa mostrou-se bem posicionada - principalmente com Fernando que se antecipava aos atacantes goianos - e que protegida pelos volantes pôde jogar nos contra-ataques, aproveitando a velocidade dos meias cruzmaltinos, Mádson e Alex Teixeira - rápidos como quem rouba, como diria o genial Lopes Maravilha, do Rock Bola - surpreendendo assim o esmeraldino ,que entrou em campo pensando que o bacalhau estava pronto à ser servido, logo nos primeiros minutos.

Aos 20m Mádson, o Mestre dos Magos, indicou aos heróis da "Caverna do Vascão" o caminho certo, o das redes, ao lançar (com o triângulo) o meia Mateus que ao dar um belo drible de corpo no zagueiro (apertando o quadrado e o direcional) completou com um chute forte exigindo que Harlei (Davidson???) espalmasse a pelota nos pés do Animal que com categoria mandou para o fundo das redes. O time da Colina continuou pressionando até que o mal intencionado Leonardo Gaciba “Dick Vigarista” não marcou pênalti no menino Mateus. Logo em seguida, Alex Teixeira “o diamante da colina” conduziu a bola pela ponta direita, invadiu a área e marcou um belo gol na saída de Harlei (o da novela???). Daí em diante bastaria ao Vasco segurar o jogo e viver de contra-ataques, até que a “Síndrome de Nasa” (aquele mesmo que cansou de entregar a paçoca) baixou em Valmir que cometeu um pênalti bobo em Iarlei, esse sim marcado pelo “malfeitor do apito”. Paulo Baier (Laboratório farmacêutico???) bateu horrendamente no meio e diminuiu para o Goiás.

No intervalo o treinador Renato Gaúcho convenceu os meninos de que deveriam segurar o resultado, assim o time voltou do intervalo bem taticamente e jogando no erro do time goiano. Mas como é de praxe, em um deslize da defesa, Iarlei recebeu na área entre dois marcadores vascaínos e empatou a partida. Tudo estaria perdido se não tivéssemos o nosso super-herói - ou neste caso o "Anti-herói Edmundo", que poderia ser um herói clássico se nós analisássemos suas brilhantes atuações contra os rivais cariocas, seu declarado amor pelo clube e o inesquecível título brasileiro de 1997, mas que ao perder memoráveis cobranças de pênaltis (como no mundial interclubes de 2000, Copa do Brasil 2008, etc...) parecia ter esquecido a sua vocação heróica realizando façanhas por motivos egoístas (como não comparecer a seu julgamento por expulsão), de vaidade (assumindo o posto de cobrador de faltas e pênaltis sem ter a menor habilidade para isso) ou de quaisquer gêneros que não sejam altruístas (como declarar que a qualidade do elenco é ínfima). Logo após o empate, o bacalhau correu atrás do prejuízo movido pelo Animal que chamando a responsabilidade para si armou um rápido contra-ataque, lançou Jorge Luiz que no maior estilo “Ronaldinho Gaúcho” olhou para um lado e tocou para o mesmo (é isso mesmo), Mádson “o Baby dá Família Dinossauro” pegou de primeira, mas muito mal, e a bola resvalou no zagueiro entrando por entre as pernas de Harlei (o cometa???). Em um novo contra-ataque, Alex Teixeira tocou (com o X) para o Bad Boy Edmundo (“somos bad boys e isso não tem nada a ver, cante comigo esse rap que você vai aprender, lêlêlêlê ô lêlêlêlê á...Lembra?) na área, que tentando o giro sofreu pênalti (este sim marcado) do zagueiro Henrique. Com a personalidade que só um grande herói tem, o Animal pegou a bola e disse “deixa que eu bato”, ignorando todos os revés de sua carreira e o fato de que se perdido o pênalti e ao final o Goiás empatasse ou virasse a partida, a culpa lhe cairia às costas. O atacante correu para a bola e bateu no ângulo (o que lhe daria o prêmio máximo no extinto programa “Gol show” de Sílvio Santos). Daí em diante o Gigante da Colina administrou o resultado e correu para o abraço, acabando de vez com a série de 10 partidas sem vitória.

Agora é fazer o dever de casa contra o Atlético Paranaense.

Um comentário:

Unknown disse...

Não sei comentar sobre futebol, mas sei comemorar! rs
Muito bem-vinda a vitória de hoje mesmo não tendo tirado a gente daquela zona lamentável!