quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Flamengo - Caminhos diversos - Por Daniel Viana
Após cumprimentos iniciais, dois amigos flamenguistas, começam a conversar, logicamente, sobre “o mais querido”.
- E aí cara! Satisfeito com o mengão? Dispara o primeiro flamenguista, todo sorridente.
- Olha, sinceramente, não acredito no título. Responde o segundo.
- Mas por quê? Vencemos um jogo complicadíssimo fora de casa e temos três jogos no “Maraca”. Acho que estamos sim, no caminho do hexa. Afirma, injuriado o primeiro.
- Vou te explicar. Imagine uma luta de gladiadores. Um lutador acerta um bom golpe no seu adversário que cai se contorcendo no chão. Só que invés de finalizar a luta, o lutador se vira e começa a vibrar com a torcida. O Flamengo parece este gladiador, não consegue finalizar as partidas. Vide Ipatinga e agora o Náutico. Não sei. Não consigo ver este time garantir a vitória contra equipes mais fortes. Não saem de minha cabeça as derrotas, em pleno Maracanã, contra São Paulo, Cruzeiro e Vitória.
- Que isso cara! Você esta sendo pessimista, é reta final, perceba que nosso time esta cochilando menos, e concordando ou não com o Caio Júnior, o fato é que ele esta dando até sorte em alguns casos.
Após o confronto de idéias, despediram-se e foram para lados opostos, assim como a torcida Rubro-Negra. Alguns acreditam no título e possuem a certeza de que esta é a hora. Outros desconfiam do elenco, do treinador, da sorte e até dos juízes.
Sinceramente ainda não decidi para que lado minha paixão vai me levar. Ver o Flamengo sofrer pressão constante contra equipes medíocres, me faz crer que não chegaremos. Por outro lado, estamos vencendo, estamos no caminho. Ganhamos três pontos que os queridinhos da mídia, São Paulo e Palmeiras, não conseguiram.
A estrada será dura, cheia de obstáculos. Acredito que o final pode ser maravilhoso. Precisamos acreditar. Fico com lágrimas nos olhos ao lembrar do que essa camisa já foi capaz de realizar e estamos, uma vez mais, prestes à assistir ao milagre que o Manto Sagrado poderá concretizar. “Há de chegar talvez o dia em que o Flamengo não precisará de jogadores, nem de técnicos, nem de nada. Bastará a camisa, aberta no arco. E diante do furor impotente do adversário, a camisa rubro-negra será uma bastilha inexpugnável.” Disse uma vez, um tal de Nelson Rodriguez. Abraços e até a próxima. Para Sempre, Mengão.
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2 comentários:
É, Daniel. Eu também ainda não sei a qual dos dois grupos pertenço. Algumas vezes acredito veementemente que conseguiremos ganhar a competição; noutras, bate aquela dúvida e receio, como em todo rubro-negro - já que o time sempre deu motivos para tal. Mas vamos firmes e fortes rumo ao hexa.
Daniel só conheço melhores diálogos que estes na Filosofia!
Daniel é o cara!}
Futuro Presidente do PSDB!
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